Todo bonsaistas ou qualquer
pessoa que cultiva algum tipo de planta deveria saber o que cada nutriente faz
na planta, no entanto poucas pessoas sabem realmente o que acontece no interior
das plantas, como metabolizam cada tipo de nutriente, segue os três principais
e essenciais nutrientes que as plantas necessitam para sobrevier e se
reproduzirem o NPK, em uma postagem seguinte irei detalhar outros componentes
para uma boa adubação tanto química quanto orgânica explicando a função de cada
componente de formulas utilizadas principalmente por bonsaistas e floricultores.
O NITROGÊNIO (N) é um dos
componentes dos aminoácidos ocupando o centro das moléculas de proteínas. Faz
parte, também, da clorofila. Junto com o magnésio (Mg) são os únicos
componentes da clorofila, que provém do solo. O nitrogênio (N) é o responsável
pelo desenvolvimento vegetativo. Um suprimento generoso de N ocasiona um
crescimento vigoroso da planta. Este nutriente tem um papel importante na
divisão celular. Se a divisão celular diminuir de velocidade ou mesmo parar, o
mesmo acontecerá com o número de folhas verdes expostas à luz solar. E, é
óbvio, a planta com uma menor área foliar irá produzir menos. A adubação com
nitrogênio (N) é importante pois melhora a qualidade dos grãos, aumenta a
produtividade e o teor de proteína. Quando o nitrogênio é aplicado em excesso e
a planta não consegue aproveitá-lo totalmente, ela acumula este nutriente sob
forma não protéica. O acúmulo pode levar a uma intoxicação de N nítrico (NO3-)
principalmente em plantas jovens ou aquelas que estão sofrendo com uma seca ou
em solos deficientes de fósforo e potássio. A deficiência de nitrogênio, como
acontece com a de magnésio, provoca uma clorose ou amarelecimento das folhas. É
o sinal do baixo contéudo de clorofila.
O FÓSFORO (P) apesar de ser
aproveitado em pequenas quantidades pela planta, ele não pode faltar ou ser
deficiente no solo pois prejudica o crescimento da cultura. Como o nitrogênio,
ele é importante na divisão celular. Na fotossíntese, ele tem uma função vital,
tanto na utilização dos açúcares quanto do amido. Este nutriente apresenta uma
grande mobilidade dentro da planta. Em casos de deficiência, ele migra dos
tecidos velhos para os novos. As plantas jovens absorvem o fósforo muito
rapidamente. Em níveis adequados de fósforo, as raízes têm um crescimento
rápido e intenso. Dizem que quando a planta atingiu 25% de sua altura total,
ela já consumiu 78% do fósforo que ela necessita. Isto caracteriza a real
necessidade de suprir a planta com quantidades adequadas de fósforo, principalmente
nas culturas de ciclo curto. As temperaturas baixas do solo reduzem a absorção
de fósforo. A presença de nitrogênio amoniacal (NH3+) aumenta a absorção do
fósforo favorecendo o desenvolvimento do sistema radicular. A deficiência de
fósforo se caracteriza por um avermelhamento das folhas e do talo. Quando a
absorção de fósforo é menor que as necessidades, verifica-se um acúmulo de
açúcar nos tecidos das plantas favorecendo a formação de um pigmento chamado
antocianina que dá o colorido às folhas. Mas devemos tomar cuidado quando
atribuir o avermelhamento à deficiência de fósforo. A baixa temperatura, os
estragos causados por insetos às raízes e às folhas, ação dos ventos e do
granizo, e danos às raízes, são responsáveis pela planta apresentar um avermelhamento
das folhas.
O POTÁSSIO (K) é também
importante para as plantas. Ele se desloca no interior da planta na forma de
cátion positivo (K+). Embora as culturas exijam grandes quantidades de K, a
solução do solo pode apresentar pequenas quantidades. Por isto, a necessidade
de uma liberação constante do íon K+ para a solução do solo. O potássio
trocável, que se encontra ligado à partículas minerais, vai para a solução do
solo pela troca de cátions. A regeneração do potássio se dá a partir de formas de
potássio não trocável da fração de solo. O potássio não forma compostos, como
fazem o nitrogênio e o fósforo. Ele age livremente no interior da planta. Ele é
importante para a formação de frutos de qualidade e resistência das plantas ao
frio e às doenças. Ele age na translocação do açúcar e é necessário para a
formação de aminoácidos e proteínas. Plantas bem supridas de potássio resistem
mais ao murchamento. Plantas mal supridas de potássio, não resistem ao
acamamento. Caules fracos ocorrem quando o nível de nitrogênio é alto e o do
potássio é baixo. O potássio (K) é também importante para as plantas. Ele se
desloca no interior da planta na forma de cátion positivo (K+). Embora as
culturas exijam grandes quantidades de K, a solução do solo pode apresentar pequenas
quantidades. Por isto, a necessidade de uma liberação constante do íon K+ para
a solução do solo. O potássio trocável, que se encontra ligado à partículas
minerais, vai para a solução do solo pela troca de cátions. A regeneração do
potássio se dá a partir de formas de potássio não trocável da fração de solo.
O potássio não forma compostos, como fazem o
nitrogênio e o fósforo. Ele age livremente no interior da planta. Ele é
importante para a formação de frutos de qualidade e resistência das plantas ao
frio e às doenças. Ele age na translocação do açúcar e é necessário para a
formação de aminoácidos e proteínas. Plantas bem supridas de potássio resistem
mais ao murchamento. Caules fracos ocorrem quando o nível de nitrogênio é alto
e o do potássio é baixo.
Estou utilizando para adubação de
manutenção de minhas plantas um adubo especifico para bonsai da marca
Nutriplant (Vitaplan 08-09-09), com adubações a cada 20 dias de acordo com as
orientações do fabricante, para resultados específicos é aconselhável a
utilização de adubos especiais de acordo com cada necessidade, para tanto as
dicas do texto acima são importantes, segue a foto do adubo que estou
utilizando.