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terça-feira, 28 de agosto de 2012

O SUBSTRATO DO MEU BONSAI.


                  Para a identificarmos um bom substrato um dos primeiros pontos a ser observado é que num país com as dimensões do nosso, seria no mínimo ingenuidade considerar qualquer relação de solos e substratos baseado unicamente nas características individuais das espécies vegetais. Qualquer formulação baseada neste conceito se tornará um problema bastando apenas uma relativa diferença de altitude ou ocorrência de variações microclimáticas entre regiões surpreendentemente próximas. Maior será a incoerência se considerarmos as diferenças climáticas existentes entre cada uma das regiões do país.
            Todo entusiasta que pretenda ingressar no cultivo do bonsai, independente do número de exemplares escolhidos, deve buscar desde o princípio de sua instrução adquirir conhecimentos que o habilitem a produzir de forma satisfatória o substrato adequado à sua condição climática e principalmente à sua disponibilidade no cuidado diário de suas plantas.
            Logicamente não é o mais indicado ao principiante, sob pena de cometer erros fatais pela falta de experiência, produzir seu primeiro substrato sem nenhuma orientação ou conhecimento prático prévio. Mas apoiado principalmente na experiência de bonsaístas mais experientes da mesma região, deverá o quanto antes procurar compreender pelo menos o comportamento físico dos elementos constituintes dos substratos disponíveis.
            Os solos de origem japonesa são tidos como os solos ideais para o cultivo do bonsai em todo o mundo, pois são tradicionalmente utilizados naquele país para este fim. No entanto são apenas os solos de melhores características disponíveis  no Japão e de forma alguma devem ser considerados os melhores solos para o cultivo do bonsai em qualquer outro lugar do mundo em que sejam utilizados. Mesmo no Japão alguns cultivadores não os utilizam, preferindo utilizar exclusivamente areia granulada como substrato. Com isso pretendemos demonstrar que o substrato adequado pode e deverá ser extremamente variável, sendo composto de elementos únicos ou diversos que cumprirão as funções adequadas para a sua região e forma de cultivo, pela combinação das características físicas e químicas necessárias.

As funções
            O substrato precisa cumprir diversas funções no vaso de bonsai. Fornecer sustentação às raízes, proporcionar a retenção de água e nutrientes, promover aeração e drenagem adequadas e, dependendo do objetivo, acelerar ou retardar o crescimento das raízes. Algumas destas funções que são aparentemente contraditórias como a retenção de água e aeração, poderão ser cumpridas pela associação de diversas propriedades físicas num mesmo elemento.
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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

AZÁLEA-DARIA UM BELO BONSAI FOTOS PRAÇA DE CONSTANTINA-RS


Ola pessoal vou postar algumas fotos de uma azálea que esta muito bonita aqui na praça  em Constantina-RS cidade onde moro, planta que tem em torno de dois metros de altura, se ela fosse menor e estivesse em uma vaso seria com certeza um magnífico bonsai.
Seguem as fotos:








terça-feira, 21 de agosto de 2012

CAMBUI PROJETO 3 , 4 , 5


  Ola pessoal estou postando para vocês mais 3 yamadori que envasei no dia 05/08/2012 seguem as fotos e vamos esperar para ver o resultado, postarei a evolução, espero comentários e sugestões para qual o estilo seguir. Até mais, abraço!!!!!




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PLANILHA EXCEL CONTROLE DE MANUTENÇÃO EM BONSAI PARA BAIXAR EXCEL


 Ola amigos bom dia, acabei de fazer uma planilha simples no excel para acompanhar a manutenção feita em meus bonsai, e estou disponibilizando o link para download para quem quiser salvei a planilha no google docs e só acessar pelo link abaixo e baixar, se alguém tiver alguma alteração e melhoria na planilha podes fazer e se quiser me mandar fico agradecido, vou colocar junto também o link de uma planilha de cuidados que consegui com um amigo deste forum, aproveitem. se não conseguirem baixar comentem que tentarei resolver.

CONTROLE DE MANUTENÇÃO EM BONSAI:

PLANILHA DE CUIDADOS:

sábado, 18 de agosto de 2012

EFEITO DA VITAMINA B1 (BENERVA) COMO ENRAIZADOR

       Ola pessoal, quero mostrar para vocês o resultado do uso da vitamina B1 como enraizador (BENERVA) em uma planta que transplante durante a semana, se trata de uma primavera, que ganhei de minha mãe no inicio de 2012 e na época transplantei ela para um vaso menor sei que não era hora correta mas o fiz pois a mesma se encontrava em uma lata bem velha e feia, passados em torno de 7 meses após ter transplantado vejam o resultado, na época que transplante não tirei fotos mas as raízes deixadas eram equivalentes a um pouco mais do que um punho fechado o vaso era relativamente grande (30x15x9cm). Utilizei dois comprimidos para 1,5 litros de água de 15 em 15 dias, sempre duas a três horas após a rega normal. A quantidade de raízes é incrível para um curto espaço de tempo seguem as fotos:








quinta-feira, 9 de agosto de 2012

PROJETO CAMBUI 1 - PODA DRÁSTICA.

     Estou postando o inicio dos trabalhos para a estilização de um exemplar de cambui (yamadori) que tenho a mais ou menos 4 anos, esse exemplar já possui uma boa idade e um tronco com diâmetro razoável em torno de 6cm e uma leve sinuosidade, resolvi podar drasticamente e esperar a nova brotação para ver qual o estilo que vou seguir futuramente, seguem imagens dos trabalhos executados.

      Planta sem intervenção e brotação vigorosa meses após a coleta em 2008:

A alguns dias com poucas folhas devido ao frio:





Após inicio da poda drástica:



Após o trabalho concluído:






  

Agora e só esperar a brotação e fazer a seleção dos galhos e escolher qual o estilo seguir, postarei as evoluções da planta.


ESTILOS DO BONSAI

            BUNJIN: Este estilo objetiva representar a antiga caligrafia chinesa. Parece ser o único estilo que não tem uma representação na Natureza. O ponto central deste estilo está no tronco e em suas curvas. Os galhos estão limitados à parte final da árvore, delicados e sugestivos. O aspecto saudável das folhagens mostrará uma árvore bem cuidada. A palavra “Literati, é derivada da elite intelectual da antiga aristocracia chinesa”. A criação deste estilo permite a liberdade de expressão do artista, mas, é indicada apenas para os bonsaístas que já adquiriram o domínio de todos os outros estilos.

            CHOKKAN: Um tronco ereto, vertical, é basicamente o estilo CHOKKAN. Os galhos devem ser arranjados alternadamente um de cada lado com o terceiro sempre para a parte posterior da árvore. Os galhos irão diminuindo de tamanho a medida que ficam mais altos. É aceita uma pequena inclinação. Árvores mais velhas poderão ter os galhos rebaixados, enfatizando a idade da árvore que mostra sentir o peso dos anos que passaram.

                 FUKINAGASHI: Embora se perceba neste estilo um dos mais naturais apresenta também, por assim dizer, um efeito, dramático. A árvore foi açoitada pelo vento durante muito tempo e seus galhos e mesmo seu tronco acompanham a direção do vento. Não existem regras para o desenho do tronco ou dos galhos e, por isto mesmo, esta liberdade faz com que seja difícil apresentar um trabalho harmonioso e agradável.Na imagem abaixo, percebe-se o movimento do vento, contínuo. Estas condições são observadas facilmente no alto das montanhas ou nas regiões litorâneas.

            KENGAI: O Kengai tem as mesmas características do Han-Kengai. O estilo cascata é muito popular na China. Entretanto as cascatas japonesas tem a aparência mais suave comparada com as dramáticas cascatas chinesas. A regra que não pode ser quebrada, neste estilo, é a de que o ponto mais baixo da árvore tem que estar abaixo da base do vaso.

            HAN KENGAI: Este estilo, Han-Kengai, é facilmente encontrado em precipícios montanhosos ou precipícios a beira-mar. Simboliza árvores que se agarram a uma face de precipício onde elas são castigadas pela neve e vento. O estilo cascata é muito popular na China. A regra que não ser quebrada é a de que o ponto mais baixo da árvore deve estar abaixo da borda do vaso mas, acima do fundo do vaso.

            HOKIDACHI: Todos os galhos se iniciam a partir de um tronco vertical sendo subdivididos até seus pontos extremos. Considerado um dos estilos mais belos é também um dos mais delicados no arranjo da fina rede de pequenos galhos que se mostram no período do Inverno. Para este estilo as árvores decíduas (Caducas) são as mais adequadas por terem, naturalmente, estas características.

            MOYOGUI: Esta é uma variação do estilo acima mas com a vantagem de ser muito mais fácil de desenvolver. A estrutura dos galhos deve seguir as mesmas condições comentadas acima mas o tronco fará algumas curvas. Os galhos devem sair da parte externa das curvas. O visual ficará mais harmônico se o ápice fizer uma pequena inclinação para frente, assim como uma reverência ao observador.

            NEAGARI: É muito comum vermos em nosso País, nos mangues ou em beira de rios este estilo mostrado em toda a sua beleza. O solapamento das margens dos rios e mangues, pelas águas, vai expondo as raízes criando o Estilo raiz exposta. Quanto mais velhas estiverem as raízes, quanto mais dramático for o desenho da árvore, mais expressão se consegue no resultado deste estilo.

            SHAKAN: Shakan é outra variação do estilo CHOKKAN, com a diferença de que não é vertical e o tronco poderá ter algumas curvaturas, ou seja, não é necessário ser reto. É importante observar que as raízes devem ter mais força no lado contrário da queda da árvore. Isto mostrará que a árvore se adequou para sustentar-se. O nebari, que é o ponto de encontro do tronco com o solo, é bastante significativo neste caso. Observe a figura acima. Este estilo ocorre com frequência na Natureza.

            SOKAN - Tronco duplo. No estilo Sokan as raízes (o nebari) são as mesmas para os dois troncos diferentemente do que acontece no Estilo SOJU, onde as raízes de cada árvore são independentes. É um dos lindos estilos observados pela comparação que pode ser feita de dois parceiros trabalhando juntos. Um casal, a mãe e o filho. Dentro do estilo Sokan, as árvores poderão ter as características dos outros estilos como Moyogi, Shakan, etc.

            SEKIJOJU: Raiz abraçada à rocha. Este estilo é verificado em beira de rios e locais aonde as rochas vão sendo desgastadas e deixando as raízes expostas que vão se desenvolvendo sobre as mesmas. É importante neste estilo que as raízes estejam bastante firmes na rocha e de forma natural. A árvore por si pode ter qualquer estilo, embora fique menos agradável o Estilo Vassoura (Hokidashi) e o Ereto formal (Chokkan).

            YOSE-UE: Este estilo pode conter a partir de 3 árvores. É importante observar que um bosque ou floresta com mais de 7 árvores dará mais veracidade ao estilo. A observação do número ímpar favorece a harmonia do conjunto. Para quantidades acima de 21 esta característica (Ímpar) torna-se desnecessária. É importante a colocação das árvores de maneira que se evidencie a profundidade e perspectiva. Olhando-se de frente não se deve deixar que um tronco se interponha a outro.


            PENJING: paisagem em uma bandeja. A idéia é capturar os detalhes de uma paisagem e reproduzi-las em miniatura.

DICIONÁRIO DO BONSAI


     Os diversos termos utilizados podem deixar qualquer iniciante bem confuso. Abaixo você encontra uma relação para consultar sempre que necessário.
A
Akadama
: Argila vulcânica granulada utilizada como substrato para bonsai. Aka significa “vermelha” e Dama, bola.
Ara-kawacho: Árvore com a casca áspera e enrugada.
Ara-ki: Árvore recentemente coletada e utilizada como material para bonsai.

B
Bankan
: Tronco com muitas curvas.
Bonkei: Paisagem natural em uma bandeja, contendo rochas, plantas, figuras de animais, casas, etc.)
Bunjingi: Estilo Literato. tronco com crescimento ereto informal, sem galhos, exceto no topo ou ápice.


C
Chiu-Bonsai
: Bonsai com altura entre 16 e 36 polegadas
Chokkan: Formal, erecto, tronco vertical, com copa piramidal e galhos distribuídos em todas as direcções.
Chumono-Bonsai: Bonsai entre 16 e 36 polegadas.

D
Dai-Bonsai
: Bonsai com altura entre 30 e 48 polegadas.
Daiki: Planta mãe.

E
Eda-jin
: Jin’s feitos artificialmente.
Eda-nuki: Remoção de galhos indesejáveis.
Eda-uchi: Galhos distribuídos com harmonia.
Eda-zashi: Poda de galhos.

F
Fukinagashi
: Varrido ou fustigado pelo vento.

G
Gobo-ne
: Poda de raízes.
Gobo-tsuchi: Solo granulado.

H
Ha-gari
: Pinçagem de folhas.
Ha-zashi: Poda de folhas.
Hamizu: Pulverizar as folhas com água.
Han-Kengai: Estilo “Semi-Cascata”.
Hankan: Bonsai com um tronco muito serpenteado.
Hariganekake: Aramar uma árvore.
Hokidachi: Estilo Vassoura. Tronco reto e sem curvas, com todos os galhos partindo de um mesmo ponto.
Honbachi: Bandeja para Bonsai.
I
Ikada
: Estilo em forma de balsa. Árvore plantada horizontalmente, formando um bosque a partir dos galhos que crescem verticalmente.
Ikebana: Tesoura de bonsai com aparência bojuda e design bastante peculiar para os olhos de um ocidental.
Ishitsuki: Agarrado à Rocha.

J
Jin
: Galho ou parte de um tronco que morreu e permaneceu seco na árvore.
Ju-sei: Crescimento da Árvore.
Ju-shin: O topo da árvore.

K
Kabudachi
: Tronco Múltiplo, crescendo a partir de uma raiz.
Kabuwake: Separando das raízes.
Kanju: Árvores de folha caduca.
Kannuki-eda: Um galho mal formado ou feio que deve ser eliminado.
Kansui: Rega.
Karikomi: Poda de galhos e folhas.
Katade-mochi-Bonsai: Bonsai com altura entre 10 e 18 polegadas.
Kengai: Em forma de cascata.
Keshitsubo-Bonsai: Bonsai com altura entre 1 e 3 polegadas.
Kesho-tuschi: Solo decorativo.
Keto-tsuchi: Turfa. Matéria orgânica formada pela decomposição de folhas e musgos dos ambientes aquáticos.
Ko-eda: Árvore com extremidades muito graciosas.
Kokejun: Tronco afunilado.
Komochi: Bonsai com troncos gêmeos.
Komomo-Bonsai: Bonsais com altura entre 6 e 10 polegadas.
Kuro-tsuchi: Terra preta.
Kuruma-eda: Ramo malformado que deve ser cortado ou eliminado.
Kusamono: “Planta de assento”. Ervas plantadas em pequenos potes, bastante usadas como “acompanhamento” para os Bonsai. Podem também ser apresentadas individualmente, sem o bonsai, quando já adquiriram alguma maturidade.

L

M
Mame-bonsai
: Bonsai com altura máxima de 10 cm.
Me-tsumi: Pinçar as folhas com as unhas.
Meiboku: Bonsai muito velho ou antigo.
Mi-momo: Bonsai que produz frutos.
Misho: Mudas obtidas a partir de sementes.
Misho-momo: Bonsai cultivado a partir de sementes.
Mizu-gire: Demasiadamente seco.
Mizu-goke: Musgo.
Moyogi: Erecto informal.

N
Ne-zashi
: Corte ou poda de raízes.
Neagari: Bonsai com raízes expostas.
Nebari: Raízes visíveis.
Nejikan: Bonsai com tronco retorcido.
Netsuranari: Raiz em forma balsa. Grupo de árvores que surge a partir de uma raiz horizontal.

O
Oki-goe
: Fertilizante em grãos (pallets) ou em pó.
Omono-Bonsai: Bonsai com altura entre 30 e 48 polegadas.
Oyaki: A planta mãe utilizada na técnica da alporquia.

P
Penjing
: Arte chinesa que consiste em recriar uma paisagem numa bandeja.

Q

R
Roboku
: Bonsai velho e antigo.

S
Sabamiki
: Bonsai com tronco partido.
Sabi: Aparência de antigo.
Saikei: Paisagem com rochas e árvores, mas sem nenhuma figura.
Sankan: Árvore com três troncos: pai, mãe e filho.
Sashi-ho: Estaca utilizada para propagação.
Sashi-ki: Propagação a partir de estacas.
Seishi: Bonsai em fase de educação.
Sekijoju: A árvore fica sobre uma pedra, com suas raízes descendo por esta e entrando no substrato da bandeja.
Sentei: Plantio de árvores.
Shakan: Inclinado.
Shari: Parte descascada de um bonsai.
Sharimiki: Bonsai com tronco descascado.
Shitakusa: Plantas habitualmente usadas numa exposição de bonsai para dar ênfase ao bonsai.
Shizen: Naturalidade.
Shohaku: Árvores coníferas.
Shohin-bonsai: Bonsai com, no máximo, 15 cm de altura.
Shoki: Bonsai de espécies recolhidas através do Yamadori.
Sokan: Troncos gêmeos: pai e filho.
Suiban: Espécie de bandeja utilizada no cultivo de penjing e saikei. Sui = “água” e Ban = “bacia”.
Suiseki: Paisagem feitas com rochas, colocadas num  suiban.

T
Tachia-gari
: Parte de um tronco.
Tangei: Material para bonsai.
Tanuki-Bonsai: Bonsai falso, que utiliza na sua formação partes mortas de outras árvores. Não confundir com o uso, por exemplo, de galhos mortos, para a composição de paisagens.
Tekishin: Remoção de gemas, rebentos.
Tocho-shi: Galho ou ramo com um crescimento muito grande.
Tokoname: Vaso Japonês.
Tokonoma: Tradição japonesa. Área de um lar, normalmente na sala de visitas, para a exposição dos bens mais valiosos, entre eles Bonsais.
Toriki: A técnica de se obter um bonsai a partir de uma alporquia.
Toriki-momo: O bonsai obtido através da alporquia.
Tsugi-ki: A técnica de se obter um bonsai através de um enxerto.
Tsukami Yose: Mais de uma árvore agarrada a rocha.

U
Uro: Concavidade feita ou existente na planta.

V

W
Wabi
: Autossuficiente. Completo.

X

Y
Yamadori: recolher plantas na natureza para fazer bonsai.
Yobi-tsugi: Enxerto de galho
Yose-ue: Plantio em grupo de várias árvores em uma bandeja, com a aparência de uma floresta.

Z
Zuisho
: variedade de pinheiro de cinco agulhas (goyomatsu), desenvolvido pelo mestre bonsaista japonês Saichi Suzuki.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

DICAS SOBRE ADUBAÇÃO:

       Todo mundo que gosta e começa a cuidar das plantas,um belo dia alguém te indica um adubo  chamado NPK.
        E você fica sem entender direito o que é, e pra simplificar lhe dizem:
Pra tal coisa 10-10-10, pra outra coisa 4-14-8.
        E  aí você compra o tal adubo ,coloca na plantinha e pronto.

        Mas o que é esse tal de NPK?
        Nitrogênio (N), Potássio (K) e Fósforo (P)
        A função desses elementos, basicamente: 
        N=Nitrogênio (estimula a brotação e favorece as folhas, além de assegurar o crescimento com vigor).
        P= Fósforo (estimula a floração e frutificação, sendo também importante para fortalecer as raízes).
        K= Potássio (fortalece a estrutura celular das plantas conferindo-lhes maior poder de resistência à seca e doenças).
Exemplo:
         NPK 4-14-8  significa que neste fertilizante,há 4% de nitrogênio(N),14% de fósforo (P)e 8% de potássio(K).
          As plantas floríferas devem receber uma adubação com maior teor de (P) Fósforo, ou seja, 4-14-8 (NPK).
          As espécies cuja folhagem constitui o principal atrativo da planta requerem fertilizantes mais ricos em (N) Nitrogênio, como por exemplo, a formulação 16-4-8 (NPK).

terça-feira, 7 de agosto de 2012

PLANTA-JADE ou JADE PLANT - Crassula Ovata

     Planta-jade (em inglês Jade Plant) é o nome vulgar por que é conhecida esta planta suculenta com o nome científico de Crassula ovata (Miller) Druce, originária da África do Sul e que é usada como planta ornamental em Portugal, em jardins públicos e ainda mais frequentemente em jardins particulares, devido sobretudo à beleza das suas folhas (brilhantes) e à facilidade da sua manutenção (como planta suculenta não precisa de grandes cuidados em matéria de rega). Pertence à Divisão: Magnoliophyta; Classe: Magnoliopsida; Ordem: Saxifragales; Família: Crassulaceae; Género: Crassula; Espécie: Crassula ovat.
     Vulgarmente conhecida como Planta de Jade, Árvore da amizade, planta da sorte ou do dinheiro, a Crassula ovata é uma planta suculenta, com pequenas flores rosa ou brancas. Ela é nativa da África do Sul, e é comum em todo o mundo como planta de casa.
As Jades são plantas perenes com ramos grossos e suaves, arredondada, folhas carnudas que crescem em pontas opostas ao longo dos ramos. As folhas são verde jade; algumas variedades podem desenvolver uma coloração avermelhada nas bordas das folhas quando expostas a altos níveis de luz solar. O crescimento do caule novo é da mesma cor e textura como as folhas, mas torna-se avermelhado e lenhoso com a idade. Sob as condições corretas, eles podem produzir pequenas flores rosas ou brancas no início da primavera.
Cuidados
     Como suculentas, elas requerem uma rega normal quando o solo está seco no verão, e deve-se regar muito pouco no inverno. Regar em demasia fará com que ela perda as folhas (é fácil identificar excesso de água pelo olhar vendo as folhas caídas que têm ) e, eventualmente, a haste vai apodrecer. Embora as jades possam sobreviver a estes excessos, o melhor é mantê-las 10-20 dias sem regas no verão, e menos ainda (até um mês seco) no inverno. Deixando o solo seco entre as regas é essencial para uma jade saudável.
Elas vão crescer desde que tenham sol direto ou uma sombra clara. No entanto, elas não toleram muito bem o calor ou exposição excessiva ao sol direto, mostrando danos que vão desde ser arrasada com a perda de folhagem até talos em decomposição.
     A maioria das espécies comuns irá tolerar um grau limitado de geada, mas a exposição excessiva ao frio irá matá-las (às minhas nunca aconteceu, mas na varanda a geada não cai diretamente em cima)
     A Planta de Jade beneficia da poda de plantas, que deve ser feita na primavera, antes da estação de crescimento. A poda pode ser feita durante um período de algumas semanas, e o corte remonta a um ramo lateral. O objetivo da poda é duplo: para uma suculenta muito pesada ​​como a jade, é importante que seu tronco seja capaz de suportar o peso de suas folhas e a poda estimula o tronco a crescer em tamanho; a poda também incentiva o crescimento da raiz. Os caules devem formar-se com novos cortes depois de alguns dias e um novo crescimento deve emergir do tronco dentro de algumas semanas após o corte.
Pragas
     Cochonilhas são pragas comuns em jades ( e a minha neste momento, como podem ver, está pejada delas e eu estou a tentar salvar as 2 apesar de uma parecer estar mais morta que viva) e pode causar deformação para um novo crescimento. Uma infestação pode ser eliminada matando os insectos com cotonetes pequenos, ou com um pincel, embebidos em álcool isopropílico (que pode ser encontrado nalgumas farmácias). Este processo é repetido todos os dias até que todas as cochonilhas sejam mortas, porque novos insectos ainda podem estar em incubação, mesmo depois de os bichos vivos existentes na planta estarem mortos. Afídeos também são pragas comuns, embora eles tendam a infestar apenas os talos das flores.O Ácaro vermelho - aranha também pode causar problemas. O uso de pesticidas é evitado com Jades, pois elas são muito sensíveis aos mesmos
Solo
     As Jades crescem melhor em solo bem drenado, que não tem turfa ou outras partículas que irão reter grandes quantidades de água. As Árvores Jade desfrutam de encostas rochosas e solo árido, logo, muitas misturas de terra diferentes são utilizadas para imitar as condições naturais favoráveis. Alguns produtores recomendam solo 50/50 misturas de solo orgânico para perlite, haydite, turface, ou cascalho pequeno e grão.
     Outros autores utilizaram pedras de rio ou casca de pinheiro.
     O consenso geral entre os produtores é que o solo tem de ser drenado rapidamente e tem de secar entre as regas, deve ter uma boa quantidade de areia e cascalho no seu interior.
Floração
     Para incentivar a flor, permitam que a planta fique sem água por volta da época da primeira geada.           Quando os dias ficarem curtos, retirar a água completamente e deixar a planta suportar as noites frescas.       Várias semanas deste tratamento, seco e frio seguido de rega regular irá resultar em flores em todos os dias mais curtos do ano. Regas regulares, ou noites muito quentes, a planta mantém-se saudável, mas sem flor.
Propagação
     As árvores de Jade são notoriamente fáceis de propagar. Elas podem ser propagadas por estacas de caule ou folha. Em estado selvagem, caules e folhas, muitas vezes, rompem ao cair no chão, e depois de algumas semanas, eles podem crescer e formar uma nova planta. Ou, elas podem ser cortadas e colocadas num recipiente com água até obter raízes a crescer (cerca de 2 semanas), e em seguida, plantadas no solo.
Exemplar com aproximadamente  1,5 anos vou trabalhar nele e em breve posto mais fotos.